Já assisti algumas vezes. Mas ainda não foi suficiente. Querência traz à tona o infinito passado de lembranças e coisas, e traz uma melancolia, uma tristeza e uma saudade de sei lá o quê, de coisas que a gente nem viveu, mas que de repente dói a falta. É um incômodo, uma vontade de chorar pela beleza do simples.
Nelsinho como o avô, como o neto, como Zé Venâncio, como Vicentina, etc. (como o ator único que é) preenche o vazio inconteste e latente da alma e te liberta de você mesmo. Ele te pega pelas mãos, invade seus olhos, toma conta de suas emoções e preenche teu corpo até que a sua respiração é a dele, e ele te leva....e você sai de si e toma uma proporção muito maior, muito mais pura, doída, sofrida e quase gostosa.
Querência ficou nos meus poros com a sensação lúdica, pura e maravilhosa de quem não beijou os pés de cristo, beijou o beijo.
Obra de Cornélio Pires - Adaptação Nelson Peres e Roberto Lima - Interpretação Nelson Peres
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
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